Blog da MultiGlia

Entenda um pouco sobre disfunção sensorial no autismo

Você sabe o que é a disfunção sensorial e como ela se conecta com o autismo? 

Conhecida como transtorno do processamento sensorial, são, sobretudo, distúrbios biológicos que mexem na capacidade que o cérebro tem de entender os estímulos sensoriais. 

Esses estímulos podem ser vários, como sensações de cheiros, sabores, texturas, sons, luzes, cores, e tudo mais que o corpo humano é capaz de sentir. 

Essa sensibilidade pode estar ligada à disfunção sensorial. Portanto, é necessário investigar se a pessoa com autismo fica incomodada com algo que não costuma atingir as outras pessoas ao redor.

Como é a sensibilidade do autista?

Para uma pessoa com TEA, com sensibilidade sensorial, ir a lugares com barulhos ou com uma maior iluminação do que o de costume pode ser uma grande dificuldade. Existem também dificuldades quando falamos daqueles que têm reações ruins a alimentos ou a objetos que fazem parte dos nossos hábitos necessários. Dormir, comer, tomar banho, e outras atividades de vida diária acabam se tornando momentos problemáticos desafiadores em casa, causando muitas vezes prejuízos à própria saúde.

Quando a disfunção sensorial na pessoa com TEA começa a afetar elementos importantes do dia a dia, pode haver, também, um sentimento de angústia sobre essas coisas. Além disso, a pessoa com autismo tende a ficar ansiosa e resistente à atividades simples do dia a dia. 

Como as sensibilidades se manifestam no autista?

Existem duas categorias de sensibilidades entre as pessoas com autismo: os que são hipossensíveis e os hipersensíveis. 

A hipossensibilidade é quando a pessoa com TEA não sente os estímulos como pessoas típicas, procurando mais esses estímulos do que os outros, o que faz com que ela tenda a colocar seu corpo exposto a sensação que será causada, para que possa senti-la. Em alguns casos, isso pode estar relacionado a comportamentos perigosos, pois eles podem ser mais desajeitados, por exemplo, batendo nos móveis, colocando a roupa do avesso, andando de forma errada, entre outros desajustes. 

Em contrapartida, os hipersensíveis sentem demais os estímulos, o que faz com que, no geral, fujam das situações que possam incomodá-los. Eles podem ter reações de fuga, agressividade e congelamento quando encontram com algo que abala seu conforto. Os hipersensíveis estão ligados a esses estímulos como sabores, texturas e outras sensações.

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Por Sara leite Rangel (estagiária de Terapia Ocupacional)

Referência 

Posar, A. Visconti, P. Alterações sensoriais em crianças com transtorno do espectro do autismo.Sociedade Brasileira de Pediatria. Alegre – RS – Brasil, 2018. 

NUNES, D, SOUZA, R. Transtornos do processamento sensorial no autismo: algumas considerações. Revista Educação Especial, vol. 32, 2019, Janeiro-Dezembro, pp. 1-17 Universidade Federal de Santa Maria Brasil. 

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