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Entenda a importância de trabalhar o controle inibitório em crianças com autismo e TDAH | MultiGlia - Clínica Multidisciplinar
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Entenda a importância de trabalhar o controle inibitório em crianças com autismo e TDAH

O controle inibitório é uma das três dimensões que compõem as funções executivas, e se refere ao controle sobre a atenção, pensamento, comportamento e as emoções, fazendo com que evitemos distrações e impulsos. Em crianças com autismo e TDAH, muitas vezes essa habilidade está comprometida, o que exige intervenção especializada.

Os três aspectos relevantes do controle inibitório

Dentro do controle inibitório, três aspectos são destacados: o controle inibitório da atenção, o relacionado à inibição cognitiva e o autocontrole. O primeiro é aquele que permite que estejamos em um ambiente com vários estímulos, porém consigamos manter o foco, sem nos distrairmos com eles. O segundo é importante para a resistência à memórias e pensamentos não intencionais que são capazes de nos tirar o foco. Por último, o autocontrole refere-se ao domínio sobre o comportamento, mesmo que emoções e impulsos se apresentem para estimular a emissão destes.

Assim, vemos que o controle inibitório auxilia a criança em diversas áreas de sua vida, seja na vida acadêmica ou na interação social. É por esta habilidade que podemos nos concentrar em uma tarefa mesmo estando em ambiente com sons altos, ou mesmo que pensamentos involuntários surjam. Ainda, é por ela que evitamos agir impulsivamente, falando algo sem pensar ou tirando conclusões precipitadas. Para as crianças, o controle inibitório é importante para esperarem sua vez, manterem a atenção em uma tarefa, conversa ou brincadeira, controlarem suas reações intensas e as expressarem de forma mais adequada entre outros.

 

O controle inibitório no autismo e no TDAH

Estudos recentes mostram grande prevalência de disfunções executivas no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Uma dessas disfunções seria no controle inibitório, o que expressa a dificuldade de foco na presença de distratores e comportamentos impulsivos que muitas vezes são observados nestes transtornos em questão.

Barkley (1997, citado em Assef, Capovilla & Capovilla, 2007) caracteriza as pessoas com TDAH como indivíduos com “dificuldade em inibir comportamentos, com prejuízos nas habilidades de planejamento e de interrupção de tarefas, apresentando características como baixa tolerância à espera, alta necessidade de recompensa imediata, falha na previsão das consequências, déficit na auto-regulação e presença de respostas rápidas, porém imprecisas” (pp. 62). Tais comportamentos, afetados pelo baixo controle inibitório, também são muito observados em pessoas com autismo, o que aponta para a necessidade de intervenção especializada em ambos os casos.


Como a Multiglia pode ajudar?

A MultiGlia é uma clínica especializada no tratamento de autismo, TDAH e outros transtornos do neurodesenvolvimento. Assim, através da elaboração de um plano de intervenção personalizado, a clínica oferece um ambiente propício para o desenvolvimento de diversas habilidades essenciais, como o controle inibitório, tratado neste artigo. Atividades que trabalham o tempo de espera, alternância da vez em interação com outras crianças e autocontrole, são exemplos de intervenções desenvolvidas na clínica que trazem benefícios para o aprimoramento do controle inibitório, habilidade tão importante para o desenvolvimento infantil.


RESUMO

O controle inibitório é uma habilidade essencial que muitas vezes encontra-se defasada em crianças com TEA e TDAH, por isso, a intervenção especializada faz-se necessária.

Entre com contato e saiba mais em https://beacons.ai/multiglia

Por Maressa Pessanha Salles – Estagiária de psicologia

 Referências:

Assef, E. C. S., Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C. (2007). Avaliação do controle inibitório em TDAH por meio do Teste de Geração Semântica. Psicologia: Teoria e Prática, 9(1), 61–74.

Costa, J. S. M. (2016). Funções executivas e desenvolvimento infantil: habilidades necessárias para a autonomia (estudo III). São Paulo: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.

Czermainski, F. R., Bosa, C. A., & Salles, J. F. (2013). Funções executivas em crianças e adolescentes com transtorno do espectro do autismo: uma revisão. Psico, 44 (4),  518-525.

Regivan Nunes Silva

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Regivan Nunes Silva

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